TEM CURA!
A depressão é um termo utilizado para indicar uma série de transtornos depressivos que envolvem a pessoa seja a nível psicológico que fisiológico. No DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) a depressão é inserida em uma específica categoria dentro dos transtornos do humor.
A depressão é um abaixamento do tono do humor devido à várias causas. É uma reação fisiológica à eventos da vida, à um momento de crise relacionado à lutos, traumas ou abusos, fases de vida, perdas e dificuldades que porém, ao mesmo tempo, podem dar início à reelaborações que permitem superar os momentos difícieis e encontrar novas soluções. A depressão é uma condição que interessa sobretudo os adultos, com uma maior insidência entre o sexo feminino, mas pode afetar também crianças e adolescentes.
A depressão é de competência psichiatrica quando marcada por uma intensidade e duração excessivas ou se presenta em circunstâncias que segundo o bom senso não é justificada e quando é determinada por uma patológica falta de energia.
É importante individuar em tempo os primeiros sinais da depressão e interpretar corretamente os sintomas em modo de poder intervir com a terapia mais adequada e facilitar o retorno do bem estar da pessoa.
A cura da depressão normalmente implica uma combinação de medicamentos, psicoterapia e auto-ajuda. O tipo de tratamento dependerá do tipo de depressão do qual a pessoa está sofrendo.
Já foi provado que o exercício físico melhora a depressão porque ajuda o metabolismo na produção e no absorvimento de substâncias como a serotonina , responsável pela sensação de bem estar.
A psicoterapia ajuda a abordar os problemas de diferentes pontos de vista, colabora à elaboração de eventos de vida adversos como lutos, perdas, abusos e melhora a sensação de empowerment pessoal mediante a descoberta de recursos pessoais que até então não tinham sido reconhecidos ou desenvolvidos pelo paciente. O nosso cérebro é muito absorvente e plástico, tende a mudar o nosso modo de ver as coisas e de nos comportarmos e, de sessão à sessão de psicoterapia, mudará em modo significativo e natural, favorecendo serenidade e flexibilidade.
Em todos os casos, o tratamento deve ser prolongado no tempo com o objetivo de prevenir e/ou contrastar o risco de recorrência.