De traumas, travas e emoções negativas por meio de um tratamento com eficácia comprovada.
Referência na área de saúde mental com formação internacional
A hipnoterapia é uma abordagem séria, segura e eficaz. Portanto, é melhor deixar de lado os estereótipos sobre a hipnose, especialmente aqueles que nos fazem pensar em perder o controle sobre nós mesmos. A hipnoterapia moderna, ericksoniana, utiliza a nossa capacidade de entrar em transe confiando em nossos recursos inconscientes e subconscientes.
O transe é um fenômeno natural da mente que nos permite entrar e sair com frequência na vida quotidiana, sem percebermos. Refere-se à nossa capacidade de acionar o “piloto automático”.
A hipnose ericksoniana é muito diferente da hipnose clássica, esta última apresenta um transe com perda parcial ou total da consciência. Na Ericksoniana, o sujeito é perfeitamente presente e consciente do que está acontecendo e, em alguns momentos, guia ele mesmo o terapeuta no curso da sessão indicando o caminho a seguir.
Através de uma sensação de conforto e relaxamento o sujeito não perde o controle, ao invés torna-se mais capaz de manter a própria atenção, concentrando-se nos objetivos da terapia e nas indicações do terapeuta, sem as distrações que normalmente obstaculam o processo.
A hipnose implica a indução do transe. Esta é um conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente caracterizado pela modificação, em vários níveis de intensidade, da percepção e da consciência. O estado de consciência é modificado, a atenção do sujeito é focada e voltada para o interno, ou seja, o sujeito está menos atento às coisas externas e põe uma maior atenção à realidade que está experimentando dentro, na condição hipnótica.
A indução da hipnose pode ser entendida como meio para ocupar o hemisfério dominante do cérebro que preside as atividades racionais e as atividades linguísticas (hemisfério esquerdo para muitos) e para aceder àquele não dominante que preside à atividade imaginativa e fantástica. Apesar de cada hemisfério condividir o potencial de muitas funções, os dois hemisférios tendem a especializar-se.
O hemisfério esquerdo ocupa-se em modo prevalente do pensamento analítico, lógico, especialmente nas funções verbais e matemáticas. A sua modalidade de funcionamento é principalmente linear. O hemisfério direito é especializado no trabalho mental holístico. A sua capacidade de linguagem é limitada. Este hemisfério responde sobretudo à nossa orientação espacial, ao trabalho artístico, à imaginação.
O acesso a essas partes da nossa mente, se adequadamente conduzido, pode facilitar mudanças importantes, desbloqueando o sujeito das próprias percepções rígidas e disfuncionais da realidade.
O objetivo principal da hipnoterapia é resolver os problemas ajudando o sujeito a aceder aos próprios recursos internos, experimentando-os e indagando-os até poder usar esses para resolver ou enfrentar os problemas.
Gradualmente o sujeito é levado a explorar os pensamentos e/ou imagens inicialmente inconscientes para depois reassociar e reorganizar a própria complexidade psicológica e utilizar, no melhor modo possível, na vida cotidiana, as suas capacidades pessoais.
No estado hipnótico é possível receber estímulos à vários níveis de profundidade e haver facilidade de acesso à riqueza de conhecimentos, história e sabedoria interior para desbloquear energias reprimidas. Depois disso, pode-se estimular e integrar o crescimento pessoal operando mudanças positivas e duradouras.
O transe é considerada um estado privilegiado de conhecimento, dá ao sujeito maior capacidade de gerenciar as próprias reações à realidade circunstante e pode ser utilizada como veículo para estimular mudanças que normalmente seriam difícieis de obter.
Através de um estado de consciência modificado pode-se superar dificuldades e curar aflições (medos, angústias, angústias, baixa auto-estima...), mas também explorar e descobrir os próprios recursos internos.
Sim, porque todos vivemos cotidianamente as experiências normais de modificação do estado de consciência que constituem os recursos pessoais para entrar em transe. Todavia é difere de viver uma indução hipnótica guiada por um hipnoterapeuta.
A variabilidade da capacidade hipnótica das pessoas depende da relação que se instala entre o sujeito e o hipnoterapeuta, em outros casos, depende da técnica hipnótica adotada, e ainda em outros, vai depender das características de personalidade do sujeito.
Algumas pessoas são mais sensíveis que outras, mas todos podem obter bons resultados com este método.
Outro ponto importante é que em terapia não é necessário entrar em um transe “profunda” e muitas vezes, basta utilizar as características hipnóticas do sujeito, os transes espontâneos, para facilitar o processo de mudança que o sujeito deseja.
: Pode acontecer a quem usa a hipnose em modo pouco sério e sem profissionalidade. É sempre necessário consultar um psicoterapeuta especializado.
Durante a hipnose o sujeito não dorme, ele mantém um certo estado de vigilância durante o encontro; é simplesmente relaxado e segue perfeitamente tudo o que acontece. As palavras que escuta não são ordens, mas somente uma prazerosa guia verso o bem-estar.
Não. O sujeito hipnotizado obtém somente os resultados solicitados e concordados junto com o terapeuta. Se durante o transe o paciente percebe ações ou palavras inconsuetas, ou indesejáveis, ou se cria imagens desconfortáveis, este sai espontaneamente do estado hipnótico.
Não. O sujeito hipnotizado obtém somente os resultados solicitados e concordados junto com o terapeuta. Se durante o transe o paciente percebe ações ou palavras inconsuetas, ou indesejáveis, ou se cria imagens desconfortáveis, este sai espontaneamente do estado hipnótico.