Dores emocionais

Você está sentindo sensações ruins que aparecem do nada? Quer melhorar e não sabe como?

              A dor é um componente inevitável da vida: tentamos evitar o sofrimento o mais que possível, mas a realidade é que não podemos evitar situações e eventos que causam dores.

             As dores emocionais, as presentes no nosso coração e na nossa mente, é muito frequente e debilitante, tanto quanto a dor física. Podemos nos sentir inúteis, sem valor ou sobrecarregados pelo sentimento de culpa, ou remorso. Também a ansiedade, as preocupações ou o medo podem provocar dor.

             As dores emocionais provocadas pela perda, pelo luto, pela vergonha, pela desesperação podem ser imensos fardos que nos pesam por anos. Quando temos uma dor física tentamos um remédio para aliviá-la ou curá-la, do mesmo jeito precisa fazer com a dor emocional.

             Sofrer ao nível emocional pode levar ao engano que seja um sofrimento interno, não visível exteriormente. Não obstante, às tentativas, um sofrimento emocional raramente pode ser escondido. Ao contrário, em modo frequente, a dor emotiva manifesta-se com sintomas físicos, sobretudo quando não encontra uma expressão verbal ou uma significação. Dizendo com outras palavras: temos a tendência a traduzir a dor emotiva em sintomas físicos. Entre esses, são frequentes: hemicrânia, cefaleia, dor de barriga, insônia, dificuldade de digestão, náusea, vertigem, problemas músculo-esqueléticos.

             A dor emocional se verifica quando uma percepção mental contrasta com as necessidades e os objetivos de um indivíduo. O nosso comportamento é guiado pelos nossos objetivos, que formam um sistema motivacional, através do qual avaliamos e tomamos decisões. Quando um objetivo importante é ameaçado ou comprometido (por exemplo: “quero construir família, mas o meu partner me deixou”), prova-se sofrimento. Consequentemente, comprometer um objetivo causa sofrimento emocional, mas não patológico; o sofrimento torna-se patológico se persistir no tempo ou for de intensidade excessiva.

             Ao invés de evitar ou sufocar a dor, seria melhor pensá-la como uma mensageira que tenta comunicar algo. Quando começamos a reconhecer as nossas emoções nos momentos de sofrimento, podemos ver com mais clareza a nossa dor, a nossa história, os eventos que nos levaram a ela.

           Para mudar e sentir-se melhor é útil externar e curar essa dor, adotando alguns hábitos como: permitir-se o tempo para curar as feridas e reencontrar o próprio equilíbrio; dedicar-se a uma atividade, que pode ser esportiva e/ou relaxante; escrever um diário anotando as próprias sensações e pensamentos (um modo de favorecer a reflexão e reelaboração desses); chorar(!), é importante e saudável porque liberatório, capaz de aliviar mente e coração; praticar meditação, calmar a mente e relaxar.

           A chave é cuidar de si mesmo, enfrentando as adversidades, as frustrações e desilusões como parte natural da vida e que essas não representam a sua totalidade; de fato, essas surgem, existem e eventualmente se vão.

           O poder de escolher como e quando buscar o seu bem-estar está em suas mãos!

 


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