sEPARAÇÕES

Você está sentindo sensações ruins que aparecem do nada? Quer melhorar e não sabe como?

         A separação é um momento difícil para o casal ou a família que podem experimentar inúmeras situações de conflito e estresse.

         A separação de um casal significa que pelo menos um ou ambos entendem que a crise entre eles não seja mais resolvível e que as diferenças são mais significativas respeito às coisas que têm em comum. É frequente que um dos cônjuges seja mais determinado a separar-se que o outro.

         A separação é um luto para a pessoa envolvida porque representa o final de um projeto de vida e de todos os apegos emocionais e afetivos. Como no luto, os ex-cônjuges devem atravessar fases de elaboração, que levam à aceitação da perda e à reorganização do próprio mundo interno. Em alguns casos o luto pode não ser elaborado em modo funcional, restando o indivíduo (ou o casal) emprisionado no sofrimento e na raiva. Isto pode impedir que cheguem a uma solução pacífica e alimentar uma contínua luta psicológica, relacional e legal para obter uma justa compensação.

         O processo de separação familiar comporta uma reestruturação da vida familiar e uma reorganização das relações sociais. A separação psíquica é a fase mais difícil, onde o indivíduo deve aprender a ser independente. Essa pode ser um avanço positivo ou uma libertação, mas comporta também a dor causada pela perda do apego e a reestruturação do ego. A separação, como no luto, pode causar respostas depressivas, ansiedade, comportamentos destrutivos e sintomas psicossomáticos.

         Quando existem filhos, torna-se importante resolver a crise do pacto conjugal, atribuindo valor aos laços que continuarão a existir no relacionamento com esses. O casal deixa de ser cônjuge, mas continua a ser um casal parental (de pais). Conseguir separar-se como marido e mulher, todavia continuar a ser pai e mãe, salvando a paternidade, representa uma tarefa que exige muito esforço. A divisão de responsabilidades como pais e o contínuo tentativo de acordos e decisões sobre os filhos implica a difícil aceitação da recíproca participação ao mesmo sistema familiar.

         Os laços não se cortam e não se anulam, mas transformam-se. O fim do pacto conjugal é um argumento continuamente em revisão, por exemplo, no caso de um novo partner, nascimento de outro filho ou durante as mudanças importantes na vida dos filhos.

    A psicoterapia auxilia na superação dos entraves da separação. Embarcar em um percurso terapêutico permite supera a dor causada pela separação e se preparar para enfrentar novos desafios. O processo de mudança e possibilidade de recomeço,

 que a terapia propicia, faz sair do profundo mal-estar psicológico, aceder à aquisição de novos conhecimentos úteis para enfrentar os vários delicados momentos da separação física e psicológica e de promover uma nova autonomia.

 


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